Comunal da Sonserina

Lucille ao ouvir as palavras, ergue uma das sobrancelhas, seu sorriso cínico revelou o profundo desprezo que sentia por aquela família e então cruzou os braços de modo desafiador:

—Oh, querida mãe, sempre com suas repetidas lições de moral, mas já que precisamos ser sinceras, nossa família sempre me ensinou, que ambição e poder são essenciais na vida...

O olhar da jovem era extremamente desafiador, deixando evidente de que possuía um desdém enorme pela progenitora e reprovando suas falhas tentativas de controle:

—Vamos ser lógicas querida, de um lado temos você Narcissa, sonsa, moralista, que tem um péssimo gosto para homens e isso Moana herdou de você, Luna, não siga o mesmo caminho da gêmea mais sem graça ou sua vida será um completo tédio... E do outro lado temos Zelina, uma mulher independente, ambiciosa, fria, calculista e que não mede esforços para conseguir o que quer e sem contar que temos outra ligação mais forte...

Disse ela deixando subentendido enquanto se lembrava de sua conversa com Frederick, afinal eles também tinham uma ligação maior que a da própria casa e em seguida comentou em seu monólogo expondo as perfeitas criaturas, disse ela andando pela sala e olhando diretamente para a irmã gêmea:

—Oh, pensou mesmo que eu iria te esquecer, minha cópia falsificada, tudo que ela faz é deixar os alunos medíocres em regras sem sentido, e estar ao lado dos chaveirinhos dela, do namorado ridículo dela Jonathan, aliás depois do acontecido em Hogwarts, eu não me surpreenderia se eles se pegassem em locais proibidos, isso tornaria esse casal mais interessante, aliás o Chapéu Seletor, conseguiu fazer a maravilha que é colocar todas as pessoas chatas na mesma casas, como por exemplo o casal mais sem graça de todos os tempos e o Kevin Salvatore, o mais embuste e irritante ser que já cruzou na minha vida.

Em seguida ela pensou em mencionar Conrad e Aurora, porém esse casal exala uma energia igual a um sonífero, então por isso ela não mencionou eles, logo ela se sentou no local onde estava e esperou a inquisição continuar.

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Comunal da Sonserina

A jovem tinha um olhar gélido, sua voz estava cheia de fúria, sua alma estava conturbada com vários sentimentos obscuros dentro de si, então Lucille ergueu sua varinha, seus dedos estavam cerrados e seus traços ficaram mais frios, aquela doce criança não existia mais e sim um ser sem quaisquer empatia.

Ela não havia se abalado com as palavras ou atitudes ditas por seus familiares, e então conversou com a mulher como se ela não tivesse qualquer laço sanguíneo, com muito sinismo e então disse:

—Você é um estorvo Narcissa, sua fraqueza e seus apegos às velhas tradições, são os que mantém nossa gaiola de mediocridade e a fraqueza sua em relação a suas irmãs.

Lucille Beatrice se divertia com a situação enquanto via a cara de temor de sua mãe que não acreditava na situação que estava acontecendo, o desdém estava visível em suas palavras e então ela com um sorriso sínico em meio ao silêncio obscuro daquele recinto:

—Você nunca entendeu, mãe. Nunca entendeu que a verdadeira força reside na ambição, no poder. E é isso que me guiará para longe de vocês.

Ela ainda mantinha a frieza como se fosse algo costumeiro para ela enquanto olhava para a mesma de modo intimidador, seus olhos brilhavam com uma intensidade sinistra, refletindo o turbilhão de sentimentos que ardiam dentro dela. Em um rápido gesto, decisivo de energia soturna ela lançou o Avada Kedrava e assim que o corpo dela caiu, Lucille não demonstrava arrependimento e a olhou como se ela fosse um verme e em seguida disse com um sorriso psicopata e dissimulado:

—Finalmente estou livre das amarras que me prendiam a vocês. Eu te fiz um bem mãezinha, pelo menos agora você serve para algo.

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