O Baile havia sido um grande desastre principalmente por conta de uma de minhas filhas ter causado briga, me fazendo passar a maior vergonha diante a sociedade bruxa, Sarah tinha passado de todos os limites possíveis, precisava conversar com o diretor de Durmstrang e pedir que os professores fossem mais rígidos com ela, quem sabe assim ela aprenderia a ser uma dama digna de ser filha da Ministra da Magia. Howard também era outro que me largou sozinha em plena confusão, para fazer sei lá o que, desde quando outras coisas eram mais importantes do que aquele Baile? Minha cabeça explodia de raiva, ódio e tristeza me fazendo afundar num ódio, na qual só uma pessoa no mundo saberia como me ajudar, em meu quarto me arrumei precisava ir “vê-la” mesmo sabendo que no máximo estaria me escutando. Aparatei na Mansão de minha família seguindo direto para os Jardins da Mansão, não queria encontrar ninguém, não estava no meu melhor humor para encarar meus pais, ou até mesmo meus irmãos. Segui meu caminho até o Cemitério procurando pelo mausoléu de minha vó, tínhamos a perdido não fazia muito tempo o que fazia com que eu me sentisse ainda mais culpada, por não ter feito de tudo para matriarca da família tivesse sobrevivido por mais tempo conosco, principalmente comigo.

- Sinto tanta a sua falta vó, só a Sra saberia me acalmar nesse momento onde estou com sangue nos olhos, com o ódio tomando conta de meu corpo e ser…- dizia enquanto colocava flores em seu túmulo me segurando para não abrir minha guarda. Desde muito menina era ligada à avó paterna, a mais velha sempre me aconselhava e sabia como lidar comigo, a única por sinal, queria que ela estivesse viva para me ajudar a educar direito meus filhos.- Você teria o conselho perfeito para como lidar com Sarah, ela me envergonhou na frente de toda a sociedade bruxa, sem contar que agora carrego nas costas a morte de duas pessoas, não achei que meu primeiro momento como Ministra da Magia seria tão conturbado. Você faz falta e vir desabafar como se pudesse me ouvir, alivia um pouco minha culpa, me ajuda daí onde a Sra está a conseguir seguir em frente e principalmente a iluminar meu caminho para tudo. Te amo.- com um movimento de minha varinha fiz um buquê de orquídeas negras surgir, eram suas preferidas. Me recompus e tratei de voltar a realidade e ao sem sentimentalismo e aparatei no Ministério, precisava trabalhar e o melhor jeito de ocupar a mente era fazer meu trabalho.

(Off)

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